quarta-feira, 20 de maio de 2020

O NOVO NORMAL pós-pandemia

Olá!
O hemisfério Norte está bem à nossa frente no convívio com a pandemia, quarentena e volta ao normal - o NOVO NORMAL que teremos uma vez que o surto esteja sob controle, MAS antes de uma vacina que nos faça imunes ao risco e transtorno.


Em outro post, falei da tendência de que empresas mantenham parte do staff em HOME OFFICE  já que tiveram que se adaptar a essa realidade 'na marra' nesta quarentena. Bem, se parte dos empregados estarão em casa, haverá necessidade de menos espaço físico nas sedes.

Mas a CNN Business avalia que empresas tendem a ocupar ESPAÇOS MAIORES por causa do DISTANCIAMENTO. Isso claro, contando que a equipe permanecerá completa in loco. Ainda apostamos na redução de equipe in loco - o que na realidade das empresas Brasileiras significa redução de custos em vale-transporte, risco de responsabilidade social por acidentes de trabalho no deslocamento, etc.

Esse artigo também falou de algumas considerações e medidas protetivas, que para nós, podem ser tidas como pro-atividade já que estamos algumas semanas (talvez mais de uma mês) atrás deles que já começam a voltar. '...projetos de escritórios abertos do qual tantas empresas se orgulhavam (arquitetos também) serão muito diferentes.'
Leia o original clicando no link.

HUB-AND-SPOKE será a chave da questão
Uma rápida busca no Google te dará vários formatos de gerenciamento 'hub-and-spoke', que é basicamente o que companhias aéreas fazem. Já peguei vôo Rio-Miami que me levou do Rio a Atlanta e de lá, voltamos para Miami.
em tradução livre, HUB é o centro (de uma roda), SPOKE (os raios)
assim fica simples!
(pic de sociable)

Assim será o modelo de funcionamento, imagino. 
Descentralizado fisicamente, unido ocasionalmente.

Já dá até para ver a aglomeração no escritório cheio do modelo 'point-to-point'...
hub-and-spoke será o melhor, tudo leva a crer.
pic de IVT


BEM-ESTAR DOS FUNCIONÁRIOS
- sensação de normalidade gerada pela volta ao escritório pode ser confusa já que muito deve ser modificado;
- redução grande na interatividade;
- retorno gradual e/ou em escalas;
- horários alternativos e alternados para grupos;
- dias de home office x dias in loco;
- limpeza das mesas e espaços assim que terminar o uso;
- redução de bibelôs e personificações nas mesas;
- programas de endomarketing (outro post).

LAY OUT DOS ESPAÇOS
- mais espaço entre mesas;
- divisórias;
- estações de higienização, 
- copa de uso reduzido;
- automação possível (inclusive com uso de vending machines);
- barreiras físicas e direcionadores de fluxos;
- reformulação com objetivo de manter distanciamento seguro;
- relocação das sedes para áreas mais próximas aos funcionários/clientes.

MUDANÇAS NOS PROCESSOS
- empresas terão mais controle sobre quem está entrando no escritório;
- fluxos otimizados e demarcados;
- verificações de temperatura;
- testagem de anticorpos (com garantia de confidencialidade);
- redução de visitantes;
- redução nos deslocamentos e/ou viagens;
- orientação sobre a redução de contato e interações desnecessários;
- sinalização;
- regras mais rígidas para o uso de salas de reunião;
- faxina e limpeza várias vezes ao dia;
- identificação de 'zonas sujas' e 'zonas limpas';
- revisão da política de alimentação no escritório;

Muito se fala em 'coberturas antimicrobiais' para estações de trabalho, como p.e. o vidro gorila de telefones celulares, mas há que se levar em conta o custo x benefício desta medida. O que sugerimos a nossos clientes é revestimentos de mais fácil limpeza. Agentes de limpeza como Act Coat e Act ECA (ativados eletromecanicamente, reagem com luminosidade destruindo virus e bactérias) da empresa Act.Global são soluções factíveis, porém o custo dever ser pesado cuidadosamente.

Sabemos ainda que tudo é novo, e também que é tempo de agir. Nos preparar para voltar ao normal, seja esse NOVO NORMAL como for.

P.




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